A vida tem apenas um objetivo, na minha humilde e constantemente errônea concepção: A inalcançável FELICIDADE.
Se me perguntassem a momentos atrás o que tenho por felicidade diria que é dinheiro no bolso, um emprego que eu ame (no caso seria “trabalhar” com criminosos doentes mentais), uma casa no lago, uma Range Rover (sim sim eu viajo, mas é um sonho ok?), a Triny minha filhota e o futuro namorado o Neo (que ainda n existe, mas pretendo adquiri-lo) correndo dentro da minha rústica residência confortável e quentinha numa noite de inverno, onde meu moreno, lindo e sexy companheiro estará me esperando com um belo jantar e um cálice de vinho, ouvindo Legião Urbana, meus futuros gatinhos correndo de um lado pro outro, e a certeza que poderia morrer exatamente nesse momento e morreria feliz.
Tudo maravilhoso não fosse pelo fato que isso é um ideal.
Provavelmente se essa cena se tornasse realidade eu estaria com dor de cabeça, reclamando do barulho dos bichinhos, pensando porque moro com um homem tão perfeito, e procurando um motivo pra brigar com ele, pois nós seres humanos nunca estamos contentes com nada, essa nossa busca desenfreada pela suposta felicidade na verdade é um pretexto pra outra coisa: nossa busca pela perfeição.
Queremos ter tudo, tudo, e não sabemos que a felicidade verdadeira não vem com a perfeição, vem em momentos onde baixamos nossa guarda e deixamos ela entrar, seja brincando com aquele seu primo que você adora relembrando o tempo dos Cavaleiros do Zodíaco na manchete, seja quando você não vê alguém que gosta faz muito tempo e vê que as pessoas mudam, mas continuam amigas, ou quando a aula esta um saco e o professor solta uma piadinha bagaceira. Ali você esta sendo feliz de verdade, porque todo o resto são desculpas.
Temos que aprender a procurar este tipo de felicidade, tão simples que passamos por ela todo dia e nem ao menos nos damos conta.
A curta felicidade nas pequenas coisas.