1 de novembro de 2008

É o tempo
No acaso que encontro
Tua pintura refletindo
O rosto de outra flor
Que não a minha
Como pode
Meus sonhos em ti depositei
E hoje essa pérola que é teu amor
Enfeita outro colo que não o meu
Me diz se não acreditar
No que meu corpo pede mais
Que é teu amor junto a mim
Em que então ?
Já não me vejo em outro amanhã
Que não o teu...
Já não posso conceber outro nome
Que não o teu...
E mesmo assim
Nesse sentimento unilateral
Me afogo em meus solitários devaneios
Enquanto pousas tua virtude naqueles olhos
Que não meus...

5 comentários:

Jana Lauxen disse...

Stê!
Que lindo.
Triste, porém sutilmente lindo.
Tu quem escreveu?

Beijo

Anônimo disse...

Muito bom esse poema, Stê.
Sonho com o dia em que abrirei teu blog e lerei um texto descontraído, alegre, tranquilo, em paz...
Tss, ah, não dê bola pra tia Eliane. Por mim, vocês viveriam rindo. Sabe como é: eu gosto tanto de vocês, que quando estão tristes, não sei nem o que dizer.
beijos

Ana Gabi disse...

Poesia linda!

Forte, hein!?

Achei um pouco triste como tb disseram aí.
Daí lembrei de um poema e vi que as melhores poesias surgem nesses momentos down, né?!
O poema é este aqui:

"Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!"

(Vinícius de Morais.)

Beijocas!

Renata disse...

Não podemos fazer muita coisa quando somos decepcionados... só nos resta tentar entender que essa pessoa não merece seus pensamentos nela.

Beijos!

Jv Satoshi disse...

gostei do seu blog você escreve bem!